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Sector Agrícola e Industrial a caminho das Renováveis

O evento “Renováveis para a Indústria e Agricultura em Moçambique” decorreu na última quinta-feira, dia 17 de Novembro, no Southern Sun em Maputo.

Inserido no âmbito da semana da industrialização de África, este evento teve como objectivo apresentar as energias renováveis enquanto solução competitiva e confiável para a rentabilidade e a sustentabilidade dos projectos agrícolas e industriais. Dado o desenvolvimento do mercado moçambicano das energias renováveis, este evento serviu para sensibilizar e informar os profissionais do sector agrícola e industrial sobre a oferta existente, os benefícios e as poupanças que podem obter a partir destas tecnologias.

Durante a sessão de abertura para uma plateia lotada, Verlee Smet da Delegação da União Europeia em Moçambique destacou que “Moçambique realizou progressos satisfatórios ao longo do último ano com a adopção do Regulamento de Acesso à Energia nas zonas Fora da Rede e da nova Lei da Electricidade”.  O evento foi, também, o momento chave para anunciar que “a janela do país para Moçambique da Iniciativa de Financiamento da Electrificação (ou ElectriFI) – uma facilidade de investimento de impacto, financiada pela União Europeia, que investe em empresas em fase inicial e em projectos de acesso à energia – estará activa a partir de Janeiro com um orçamento de 15 milhões de euros.”

Ainda durante a sessão de abertura, Thierry Kuhn, da Embaixada Alemã, destacou que “as energias renováveis podem contribuir não só para garantir acesso mas, também, poupança e, por sua vez, incentivam a competitividade dos sectores agrícola e industrial que empregam grande parte da população moçambicana”. Este evento possibilitou que fosse dado o primeiro passo para garantir a colaboração entre “agricultores, empresários, empresas prestadoras de serviços e financiadores”.

Em nome do sector industrial, o Presidente da Associação Industrial de Moçambique (AIMO) Rogério Samo Gudo, realçou que “o que limita o crescimento da indústria é a competitividade e um factor essencial é o custo – as energias renováveis não só permitem sermos mais competitivos mas também ter uma produção mais responsável e sustentável” mas também reiterou a necessidade de se trabalhar nas soluções de financiamento que garantam períodos de retorno do investimento mais curtos.

Por sua vez, Hernani Mussanhane, Presidente da Federação Nacional de Associações Agrárias de Moçambique (FENAGRI), salientou que “falar de energias renováveis é falar da mitigação dos efeitos das alterações climáticas, e a actividade agrícola é a que mais sofre com eles”. Neste sentido, referiu que “ as energias renováveis podem ser determinantes para viabilização da actividade agrícola graças à sua facilidade de instalação perto do consumo e podem compensar o fornecimento da rede eléctrica” e voltou a frisar que “o custo será factor decisivo, já que os agricultores trabalham com margens muito pequenas”

Carlos Xerinda, membro do Conselho de Administração da Autoridade Reguladora de Energia (ARENE) chamou a atenção que “a nova lei da electricidade autorizou a produção de electricidade para uso e consumo particular e abre espaço para o consumidor obter fornecimento de qualquer concessionário” e ainda que “é de igual modo permitida a celebração de um contrato de venda do excedente da electricidade produzida e não consumo com o gestor da rede nacional”.

Posteriormente foram apresentados casos de estudo de empresas moçambicanas que já implementam energias renováveis e usufruem dos seus benefícios, assim como o serviço do GET.invest de preparação de estudos de viabilidade para outras empresas que o queiram fazer.

De seguida a Source Energia, Epsilon, Matemo, Blue Zone, Captive Power, Bidveste e SwissSolar Lda., empresas especializadas em energias renováveis, tiveram a oportunidade de apresentar os seus serviços e produtos enquanto contributo para a integração destas tecnologias na agricultura e na indústria.

A organização deste evento esteve a cargo da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER), juntamente com a Associação Moçambicana de Energias Renováveis (AMER), a Associação Industrial de Moçambique (AIMO) e a Federação Nacional de Associações Agrárias de Moçambique (FENAGRI), com o apoio do GET.invest Mozambique, financiado pela União Europeia e a Alemanha e integrado no programa europeu GET.invest e, ainda, com o patrocínio oficial da Source Energia e do Millennium bim.

Consulte o site da Associação Lusófona de Energias Renováveis para rever este evento e aceder às apresentações dos oradores.

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